Nascemos sozinhos e morremos sozinhos, mas entre esses dois momentos, nossa humanidade se revela na capacidade de reconhecer e amar o outro. A solidão nos ensina sobre nós mesmos; a conexão nos ensina sobre o mundo.
Se cada célula do nosso corpo se renova ao longo dos anos, e nossos pensamentos e memórias constantemente se transformam, o que permanece constante em nós? Somos os mesmos que éramos ontem, ou eternos estrangeiros de nós mesmos?
Somos livres para escolher nossos pensamentos e ações, mas prisioneiros das consequências de nossas escolhas. Esta tensão entre liberdade e responsabilidade define o drama fundamental da condição humana.
Talvez o sentido da vida não seja algo a ser descoberto, mas algo a ser criado. Cada escolha, cada relação, cada momento de compaixão é um pincelada na tela em branco da existência.
Cada pessoa vê o mundo através das lentes de sua experiência única. O que chamamos de verdade absoluta pode ser apenas o ponto onde diferentes perspectivas se encontram e reconhecem sua humanidade comum.